EDIMBURGO: INTRIGA E ROMANCE EM EXPOSIÇÃO


Ela é uma das figuras mais enigmáticas da história do Reino Unido: teria sido uma mártir católica, atraiçoada por aqueles em que mais confiava, ou simplesmente uma adúltera, responsável pelo assassinato de seu próprio marido? Os historiadores não chegaram a uma conclusão e ainda hoje,  mais de 400 anos após sua morte, os verdadeiros fatos da vida da rainha Mary da Escócia continuam obscuros. A exposição "Mary, Queen of Scots", em cartaz no National Museum of Scotland, em Edimburgo, pretende, então, jogar luz na biografia nebulosa da monarca.

A mostra reúne jóias, vestuário, peças de mobiliário, pinturas e documentos que ilustram a vida da rainha. É uma oportunidade única, pois a maior parte das 200 peças jamais esteve em exposição pública. Ah, a mostra acontece até o dia 17 de novembro.

A vida da rainha escocesa foi mesmo movimentada: filha única do rei James V, Mary tornou-se Rainha da Escócia aos seis anos de idade. Casou três vezes e enfrentou suspeita de ter sido mandante do assassinato do segundo marido. Foi inocentada, mas sua vida continuou turbulenta: foi forçada a abdicar em 1567 e passou 19 anos prisioneira de sua prima, a rainha da Inglaterra Elizabeth I, até ser executada em 1587. Motivo? Foi julgada culpada numa denúncia de conspiração contra a vida da prima. O seja: a vida de Mary foi repleta de romance e intrigas - e por isso mesmo resultou em inúmeras peças de teatro (me lembro que assisti  no Rio, em 96, à "Mary Stuart", com a Renata Sorrah), livros e filmes.  

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